O anúncio feito pela empresa Usiminas, em novembro último, de que vai desativar sua principal atividade na Baixada Santista (SP) - a da produção do aço - e se restringir à operação portuária e laminação de placas de aço, provocou a retomada do debate quanto à jurisdição dos terminais privados de Cubatão. É o que afirma o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Lírio Guterra, ao Portogente.
Os novos editais para os próximos leilões de arrendamento de áreas portuárias devem ser mais atrativos para os investidores. A terceira reunião para discutir aprimoramentos nas exigências para participação nas novas licitações ocorreu nesta terça-feira (5/01) na Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), em Brasília. Participaram o ministro da SEP, Helder Barbalho, representantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Ministério da Agricultura e Ministério do Planejamento, além de empresários e consultores da área.
Na manhã do dia 3 último, atracou em Itapoá o navio Zen Hua 19, que desembarcou os mais novos equipamentos do terminal: dois portêineres e seis RTGs. Os novos equipamentos darão mais agilidade operacional ao Porto.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de longo prazo de R$ 2,319 bilhões para a Concessionária de Rodovia Sul-Matogrossense S.A (MSVIA) investir nos 845,4 km da rodovia BR-163/MS, que percorre toda a extensão de Mato Grosso do Sul até divisa com o Paraná.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinou, no final do ano passado, contrato de financiamento no valor de R$ 2 bilhões para projeto de expansão da linha 1 e a construção da linha 2 do Metrô da Bahia, em Salvador e Lauro de Freitas. A cerimônia contou com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do governador do Estado, Rui Costa, do prefeito da capital, Antônio Carlos Magalhães Neto, e do ministro das Cidades, Gilberto Kassab.O atual contrato de financiamento de longo prazo permitirá que seja quitado o empréstimo-ponte de R$ 406 milhões que o Banco havia feito em março último. Os recursos também permitirão dobrar a extensão e o número de estações da Linha 1 e construir a Linha 2, com 20 km de extensão e 12 estações, para ligar pontos importantes, como o aeroporto e a rodoviária, ao Centro de Salvador.Além dos investimentos na construção das linhas e da compra dos trens e equipamentos necessários, os recursos do BNDES serão empregados na implantação ou reforma de nove terminais rodoviários de integração de passageiros. Esses terminais são importantes para o sucesso do projeto, pois foi firmado convênio de cooperação entre os dois municípios e o Estado para integrar as linhas de ônibus ao metrô. Dessa forma, elas passam a trazer passageiros para o sistema metroviário e não a concorrer com ele.Durante a obra, o consórcio construtor deve gerar 5,8 mil postos de trabalho diretos e 14,7 mil indiretos. Em operação, o Metrô da Bahia deve empregar 1,4 mil pessoas e criar 4,2 mil empregos indiretos. O metrô é uma Parceria Público-Privada (PPP) concedida pelo Estado por meio de licitação à CCR Metrô Bahia em outubro de 2013. A CPC deve operar o sistema até 2043.Histórico – O apoio do BNDES à construção de sistemas de transporte de massa cresce ano a ano. Em 2013 foram R$ 2,4 bilhões e, ano passado, R$ 6,5 bilhões. A expectativa é que, neste ano, o BNDES desembolse cerca de R$ 9 bilhões. Até o momento já foram realizados R$ 7,5 bilhões, mas há ainda R$ 1,5 bilhão previsto. A maior parte dos investimentos é em BRTs e metrôs.