Quarta, 24 Abril 2024

Após a semana em que milhões de pessoas celebraram o Dia do Trabalho em todo o mundo, PortoGente traz a história de um portuário que venceu as adversidades, deixou a desconfiança para trás e conseguiu, mesmo longe da família e dos amigos, conquistar a tão sonhada estabilidade profissional. Rodrigo Querino é operador de portêineres no Porto de Navegantes (Portonave), em Santa Catarina. Hoje, com 30 anos de idade, trabalha há 10 anos no setor. Até 2007, só tinha atuado em Santos. Foi quando surgiu o convite para mudar de vida e de estado.

 

“Nessa hora eu tremi na base. Já tinha trabalhado muito tempo no cais da Cosipa. Foram cerca de seis anos nisso. Depois, passei para o terminal de contêineres da Santos Brasil em Guarujá. Lá, fiquei mais dois anos. Aí, fui selecionado e chamado para sair de São Paulo e vir na cara e na coragem para o Porto de Navegantes, que acabara de ser aberto e estava em crescimento. Fechei os olhos e vim direto, sem me dar o direito de pensar muito. Hoje, não me arrependo e sou feliz, porque faço o que gosto. A atividade portuária é minha vida e dela jamais sairei”.

 

Rodrigo conta que a parte mais difícil de sua mudança para o Porto de Navegantes foi a distância da família e dos amigos santistas. Depois de dois anos, entretanto, essas diferenças foram superadas e o portuário está completamente adaptado aos costumes e à rotina de Santa Catarina. A jornada de trabalho a ser cumprida é de oito horas diárias, uma realidade bem diferente de muitos de seus amigos, avulsos que trabalham em períodos de seis horas no Porto de Itajaí, no outro lado do Rio Itajaí-Açu. Essa diferença, aliás, é encarada sem preconceitos por Ricardo.

 

Funcionário da Portonave opera portêiner no cais catarinense

 

“Acho que eles estão certos ao reivindicar o que acham mais correto, mas eu digo que cresci muito justamente por ser um profissional vinculado. Recebi treinamento, tenho segurança ao trabalhar e possuir uma carteira assinada, aprendi a lidar com uma série de equipamentos que jamais tinha mexido e me considero uma pessoa apta a lidar com qualquer tipo de equipamento, seja no costado ou na retaguarda. Eu, pessoalmente, gosto muito mais de ser vinculado, mas respeito os avulsos. Na medida do possível, convivemos em harmonia aqui em Santa Catarina”.

 

A responsabilidade de Rodrigo ao operar um portêiner pode ser resumida em um número. Por suas mãos, passam pelo menos 40 contêineres por hora. A chance de que um acidente ocorra jamais é desprezada, seja por ele ou pelos seus superiores. “Isso é bom, porque assim não esbanjo confiança. Sempre estamos desconfiados e quando não estou legal, tenho liberdade de falar com meus chefes e dizer que não dá para operar tal máquina, que no dia seguinte eu compenso. É por isso tudo que não consigo deixar de lado a atividade portuária. Amo isso daqui”.

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