Quinta, 02 Mai 2024

O corpo muda e novas sensações aparecem. A adolescência é um período recheado de alterações. Com esses conteúdos, ficará mais fácil passar por tudo isso, além de contar com uma boa fonte de aprendizado sobre questões de gênero.

Os veículos de informação têm papel muito importante na sociedade. As revistas femininas, por exemplo, perpetuaram discursos machistas por muito tempo, sendo que a mudança no direcionamento das pautas é recente.

Quando falamos em pré-adolescência e adolescência, o debate se torna ainda mais delicado. Matérias que ensinam as meninas a como se comportar ou se vestir para um garoto perderam espaço. Em um período recheado de dúvidas, é importante que existam diferentes opções para as garotas lerem sobre o universo delas.

É nesse momento que os amores românticos se intensificam, o corpo passa por mudanças, começa a existir uma separação nos grupinhos do colégio e meninas, muitas vezes, se enxergam como rivais. Com quem conversar sobre tudo isso? Nesse cenário, as publicações feministas aparecem como uma amiga.

Assuntos como sororidade, autoaceitação e união feminina surgem com frequência. A linguagem é didática, com o objetivo de aproximar a leitora que quer aprender e tirar suas dúvidas. Veja sete publicações que abordam temas delicados de maneira responsável para o público feminino jovem.

1. Capitolina

O nome é inspirado em uma das personagens mais famosas da literatura brasileira, a Capitu, de Dom Casmurro. A revista fala sobre moda, relacionamentos, tecnologia, saúde mental e outras editorias, com uma visão pautada no universo feminino.

Não é apenas sobre o que falar, mas como fazer isso. A revista já está em sua 50ª edição e é sucesso entre o público feminino jovem. A intenção de Capitolina é representar as adolescentes que se sentem excluídas pelos padrões tradicionais e proporcionar um ambiente em que elas possam crescer sendo elas mesmas.

2. Blogueiras Negras

O feminismo é plural. As mulheres são plurais e as dificuldades encontradas por elas também. O site Blogueiras Negras aborda o feminismo e as questões da negritude. É um espaço para contar a própria história, falar de racismo institucional e dos direitos negados a essa população, como a saúde e a educação.

É fundamental que jovens e adolescentes leiam essas histórias e conheçam diversas realidades, evitando, assim, a ideia de um feminismo único, sem diferentes facetas. Isso fortalece o olhar empático em relação às mulheres, gerando uma união maior.

3. Revista Azmina

A revista Azmina é mais que uma publicação que fornece informação como forma de combater o machismo. A iniciativa criou um aplicativo de enfrentamento à violência doméstica, fazendo campanhas e palestras para atingir a missão de promover a equidade de gênero.

O site conta com reportagens especiais, pautas sobre política, mundo, saúde, sexo, esporte, dinheiro, meio ambiente e muitas outras editorias. Com um design colorido e apostando em ilustrações, as repórteres falam de assuntos sérios, mas de maneira acessível e interessante.

4. Revista Lésbi

A adolescência é um período de autoconhecimento e muitas dúvidas. Quando o assunto é sexualidade, isso pode ser ainda mais intenso. Quem não se identifica como heterossexual pode se sentir excluído da sociedade, e falar com as amigas sobre o assunto ainda parece complicado.

A revista Lésbi foi criada para dar visibilidade às mulheres que, muitas vezes, são deixadas de lado no movimento feminista e LGTQ+. A falta de informação é visível, por isso, a revista é um espaço para que as mulheres que amam mulheres possam consumir conteúdos que fazem sentido para a realidade delas.

5. Nós, mulheres da periferia

Jornalistas que moram em regiões periféricas de São Paulo criaram o coletivo para disseminar conteúdos feitos por mulheres, a partir da perspectiva delas. Intersecção de gênero, classe, raça e território também aparece nas pautas.

Além de falar de conteúdos considerados “quentes”, aqueles que estão em alta na mídia, elas abordam a questão racial no universo feminino. Com sensibilidade, retratam a vida na periferia e como se dá essa vivência entre os moradores.

6. Think Olga

A ONG Think Olga tem o objetivo de utilizar a informação como canal para falar com a sociedade civil sobre as questões de gênero. Além da produção de conteúdo, elas criam campanhas, como a “Chega de Fiu Fiu”, para combater o assédio sexual. O canal do YouTube também conta com entrevistas muito interessantes.

7. Não me Khalo

O site Não me Khalo utiliza a informação para promover a autonomia feminina. A plataforma conta com conteúdos colaborativos e aborda assuntos como mercado de trabalho, política, educação e maternidade. As produções propõem uma reflexão mais profunda, saindo das discussões tradicionais.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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