Segunda, 29 Abril 2024

Quando o assunto é adaptação de algum jogo famoso, vários fãs do mundo dos games já têm um certo preconceito e opiniões formadas por conta de experiências com anteriores.

Adaptações de livros, por exemplo, são diferentes porque, nesse caso, ninguém nunca viu os personagens em ação, enquanto nos jogos, por serem um entretenimento audiovisual como o Cinema, acontece o oposto. Por isso, existe grande expectativa por parte dos fãs.

A fama dos filmes baseados em jogos não é muito boa e existem vários motivos que podem tentar explicar isso — desde roteiros que alteraram muito a história original, criando personagens inexistentes, até problemas na direção e assim por diante.

Vale lembrar, porém, que justamente por ser uma adaptação, não há porquê produzir uma versão que seja exatamente idêntica ao jogo. Muito fanáticos acabam esquecendo dessa informação, algo que colabora com a frustração para com a obra cinematográfica.

 

Super Mario Bros (1993)

O filme mais antigo da nossa lista é o Super Mario Bros, lançado em 1993. O roteiro conta a história dos encanadores Mario e Luigi que vivem numa realidade paralela, na qual dinossauros não foram extintos e evoluíram como os seres humanos.

Arrecadou cerca de 80 milhões de reais, considerado pouco para a indústria. Foi dirigido por Rocky Morton e Annabel Jankel. O próprio ator que interpretou o Mario Mario, personagem principal, deu uma declaração dizendo que esse foi o pior filme da sua vida.

 

Street Fighter: A Última Batalha (1994)

A opinião quanto a esse filme costuma dividir as críticas. Apesar de ter sido uma superprodução feita com Jean-Claude Van Damme, que estava no auge da sua carreira, o filme deixou a desejar em alguns aspectos.

Dirigido por Steven E. de Souza, os personagens da produção foram considerados muito caricatos, com roupas que não combinavam com o estilo do filme, além do enredo diferente do jogo. Embora tenha recebido esses comentários, o filme conseguiu arrecadar cerca 400 milhões de reais no cinema.

 

Mortal Kombat (1995)

Nessa adaptação do clássico jogo Mortal Kombat, o cenário, os personagens e o roteiro não ficaram muito longe do que é mostrado no game. Divide opiniões quanto à qualidade: enquanto alguns dizem que os efeitos especiais foram bem feitos, outros afirmam que o filme não foi bem adaptado para o cinema.

A versão foi dirigida por Paul Anderson que, posteriormente, também dirigiu Resident Evil: O Hóspede Maldito. Mortal Kombat ganhou sequência em 1997, mas não foi nenhum grande sucesso e acabou não agradando muito o público.

 

Lara Croft: Tomb Raider (2001)

O filme não teve tanto sucesso quanto o esperado, apesar de ter tido Angelina Jolie estrelando como Lara Croft. Os fãs alegaram que o sotaque britânico presente na produção era muito forçado e que as cenas de ação não eram como o esperado para o jogo. Também ganhou continuação em 2003, mas não obteve muito sucesso.

 

Resident Evil: O Hóspede Maldito (2002)

Os jogos foram lançados no ano de 1996 para o primeiro Playstation e, em 2002, começaram a ser adaptados para as telonas, com Milla Jovovich e Michelle Rodriguez. O filme custou 33 milhões e fez 40 apenas nos Estados Unidos, considerado muito pouco.

Ainda assim, algumas críticas disseram que o filme fez jus ao jogo de zumbis. A história foi bastante modificada quando comparada com a original, porém, dentro do esperado para uma adaptação.

 

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (2010)

A adaptação do clássico Prince of Persia para o Cinema foi produzida pela Disney e dirigido por Mike Newell, que também é o diretor de outros filmes de sucesso, como Harry Potter e Cálice de Fogo (2005) e O Sorriso de Mona Lisa (2003).

Apesar disso, o roteiro foi reescrito inúmeras vezes pelo próprio criador da versão do jogo de computador, quem abusava dos efeitos especiais. O filme também dividiu a opinião dos fãs: há quem ache que foi uma boa adaptação com atuações adequadas, porém, há quem diga que ficou exagerado.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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