Sexta, 03 Mai 2024

A maior liga de basquete do mundo apresentou um incrível crescimento econômico na última década, concedendo, assim, o primeiro lugar entre as ligas em ascensão

O mais famoso atrativo norte-americano, a National Basketball Association, a aclamada NBA, é muito mais do que uma liga esportiva. As alucinantes disputas nas quadras, caracterizadas por enterradas, tocos, cesta e, é claro, dezenas de astros, são verdadeiras exibições de como fazer dinheiro.

O business, sem interferir em desempenho e resultados, foi o grande responsável por projetar e alavancar a ascensão do campeonato. Os resultados são incontestáveis: nenhuma outra liga atingiu os níveis exponenciais de crescimento da NBA — e estamos falando em escala mundial.

Champions League, NFL, Premier League e, até mesmo, o beisebol (a grande paixão estadunidense) não foram páreos para o desenvolvimento do basquete. No mundo dos negócios, a Associação é uma empresa privada que, à exceção das obrigações federais, não costuma divulgar relatórios e balanços financeiros.

Contudo, um estudo realizado pela revista Forbes apontou a astronômica — e bilionária — expansão da companhia: há dez anos, a somatória das receitas apontavam o valor de US$ 3,7 bilhões; passada uma década, o montante ultrapassa o dobro, alcançando o marco de US$ 8,01 bilhões.

Os trinta times que compõem a liga, atualmente, também estão valendo mais, custando, em média, US$ 1,9 bilhão — três vezes mais do que há cinco anos.

Sucesso financeiro

Esse excelente resultado econômico é uma decorrência direta da adoção de planejamentos empresariais e estratégias comerciais, focados integralmente nas equipes e no esporte em si.

Entretanto, o artifício crucial encarregado pela impulsão da marca NBA foi a compreensão dos empresários acerca da transformação dos principais astros da competição em verdadeiros produtos, divulgando-os agressivamente em campanhas de marketing, concebendo, assim, um enorme negócio dentro da atividade.

Dessa concepção surgiu a necessidade de anexar estrelas internacionais, uma vez que o campeonato, apesar de nacional, não cabia mais, exclusivamente, nos Estados Unidos. Era preciso ampliar os horizontes, angariando fãs em todos os mercados e continentes possíveis.

Considerado por muitos como o melhor jogador de todos os tempos, Michael Jordan é um exemplo vivo dessa dinâmica cooperativa entre esporte e propaganda. O grande atleta dos anos 90 estrelou quatro longas no cinema, além de firmar parcerias com a colossal estadunidense Nike, liderando uma linha completa de calçados, roupas e acessórios, tornando-se, assim, um ídolo global.

Globalização como finalidade

Seguindo a agigantada e talentosa dinastia de Michael Jordan, o atual camisa 23 do Los Angeles Lakers, LeBron James, faz parte do seleto grupo de “garotos-propaganda” da Nike. O contrato vitalício do atleta com a empresa é superior a US$ 1 bilhão, o maior já firmado pela companhia.

Evidentemente, o avanço tecnológico direcionou o marketing esportivo para diversas outras categorias — sobretudo nas redes sociais. A imagem de LeBron, entretanto, elevada a uma categoria mística pela hiper publicidade, seguiu a nova e estratégica demanda pelo hype, estampando, dessa maneira, diversos comerciais com produções primorosas, disseminados mundo afora.

Stephen Curry, do Golden State Warriors, e James Harden, do Houston Rockets, são outros representantes dessa prática que, além de transacionar milhares de dólares, também amplifica a presença planetária da NBA.

A internacionalização, agora atividade indispensável à liga, assim como ocorre nas corporações multinacionais, foi o grande passo empresarial. Inclusive, essa realidade é refletida dentro dos garrafões: hoje, o maior campeonato de basquete conta com representantes de 37 nações — um quarto dos jogadores não são norte-americanos.

Transmissão mundial

A temporada 19-20 demonstra a rápida escalada organizacional da Associação. Pela primeira vez, o torneio será transmitido para mais de 50 países, compreendendo a estratégia de atrair, cada vez mais, o público estrangeiro.

Outra transação demonstra o efetivo impacto da televisão para a obtenção de rendas: em 2016, a emissora TNT, juntamente da ESPN, adquiriram os direitos de transmissão completos para os 10 anos subsequentes. O acordo rendeu aos cofres da empresa NBA a bagatela de US$ 24 bilhões.

Esse valor é distribuído igualmente, em parcelas, entre todos os times participantes, fator relevante para manter o equilíbrio financeiro e, consequentemente, esportivo das franquias. Diferente do que ocorre por aqui com, por exemplo, o Campeonato Brasileiro de Futebol, em que algumas equipes chegam a receber o triplo pelos direitos de transmissão e imagens se comparado com outros rivais.

Curta, comente e compartilhe!
Pin It
0
0
0
s2sdefault
powered by social2s

*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

Deixe sua opinião! Comente!
 

L'Oréal Paris Elseve Óleo Extraordinário

 

 

banner logistica e conhecimento portogente 2

EVP - Cursos online grátis
seta menuhome

Portopédia
seta menuhome

E-book
seta menuhome

Dragagem
seta menuhome

TCCs
seta menuhome
 
logo feira global20192
Negócios e Oportunidades    
imagem feira global home
Áreas Portuárias
seta menuhome

Comunidades Portuárias
seta menuhome

Condomínios Logísticos
seta menuhome

WebSummits
seta menuhome