Quinta, 26 Junho 2025

A polêmica envolvendo o Shopping Center Norte, de São Paulo, e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que apontou o risco de explosão do local pela alta concentração de gás metano presente no subsolo do empreendimento, ganhou mais um “ator” neste final de semana. O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, em defesa dos interesses dos sete mil comerciários que trabalham no shopping Center Norte, vai entrar na Justiça do Trabalho com uma ação judicial cobrando das lojas o adicional de periculosidade retroativo aos últimos cinco anos.

Ricardo Patah, presidente do sindicato, diz que, de acordo com as informações da Cetesb, a administração do Shopping Center Norte sabia, desde 2003, que o local oferecia risco de acidente de grandes proporções e não tomou providência para sanar o problema, omitindo, inclusive, a informação aos trabalhadores que durante todo esse período atuaram num local perigoso e correndo risco de morte durante o exercício do trabalho.

É com base nessas informações, sustentada pelos laudos da Cetesb, que o sindicalista garante está caracterizada as condições previstas no Artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), parágrafo 1º que prevê adicional de 30%.

“Essa ação na área trabalhista vai se somar à ação na área cível, para garantir aos vendedores que trabalham com comissão a reposição da renda perdida”, defende o sindicalista, lembrando que o shopping tem seguro sobre lucro cessante e que na ação o Sindicato dos Comerciários vai exigir que ele seja estendido aos trabalhadores.

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