Transporte / Logística

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu prosseguimento à análise de indícios de irregularidades constatadas em licitações e contratos da Companhia Docas do Pará (CDP) que foram objeto de investigação pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Departamento de Polícia Federal (DPF), na ação denominada “Operação Galiléia”.
 
O grande número de fatos apontados na operação, relacionados a fraudes em licitação na CDP, levou o tribunal a constituir processos apartados para análise de cada um dos contratos com indícios de irregularidades. 
 
Nesta oportunidade, o tribunal analisou as manifestações de dois ex-dirigentes da CDP sobre irregularidades praticadas no âmbito do Contrato 25/2003, firmado para recuperação do galpão e do muro localizados nos lotes V e W no Porto de Belém. As defesas dos responsáveis não foram acatadas pelo TCU, que considerou irregular o termo aditivo feito ao contrato para prorrogação de prazo e acréscimo de serviços após o fim da sua vigência, o que não é permitido pela legislação.
 
Apesar de o aditivo irregular detectado ser de baixa materialidade, o tribunal considerou também as evidências de práticas de direcionamento nas licitações, inexecução contratual e sobrepreço, apuradas na Operação Galiléia, para aplicar multa aos ex-gestores da CPD. O ministro Augusto Nardes é o relator do processo. Cabe recurso da decisão.
 
Outros 19 processos que analisam contratos com indícios semelhantes de irregularidades da CPD tramitam no TCU.
 
Operação Galiléia
Iniciada pela Polícia Federal em dezembro de 2005, a operação apurou um esquema de fraude a licitações na Companhia Docas do Pará que, à época, já teria provocado um prejuízo de mais de R$ 7 milhões aos cofres da companhia. Os esquemas de fraude ocorriam mediante processos irregulares de dispensa e inexigibilidade de licitação, pagamento de propinas, alterações qualitativas e quantitativas nas aquisições feitas pela CDP.
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Entre o segundo e o primeiro trimestre deste ano, o transporte da MRS por contêineres cresceu mais de 30%. Na comparação do primeiro semestre de 2015 com o mesmo período do ano passado, a evolução foi bem parecida: 29,2%. Os números acima comprovam que o transporte de contêineres vem se consolidando cada vez mais nas soluções de transporte da ferrovia, e com uma tendência bastante positiva a partir do início, em junho último, das operações entremargens da região portuária de Santos, que até então eram realizadas exclusivamente pelo modal rodoviário. “A crise econômica no País acabou fazendo com que as empresas decidissem experimentar os nossos serviços. Oferecemos segurança, confiabilidade e previsibilidade, além de custos mais baixos em muitos casos. Elas [as empresas] deixaram de lado uma série de preciosismos em favor de uma redução de custos, mesmo que essa redução seja de R$ 1”, justifica Guilherme Alvisi, gerente geral de Negócios – Carga Geral da MRS.

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A Autoridade do Porto de Roterdã, na Holanda, informa que está trabalhando duro para a expansão e substituição de camas bóia e configurações de golfinhos, no Canal Caland e em Botlek, para que possam tornar-se operacional no próximo outono, que se inicia, na Europa, na segunda quinzena de setembro. Esses equipamentos têm o propósito de reforçar os agrupamentos existentes tanto granéis líquidos e secos e estão sendo cada vez mais utilizado. No primeiro semestre de 2015, o transbordo no bóias e golfinhos aumentou em 21% a partir de 8,3 milhões de toneladas para 10,1 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período de 2014. O aumento está relacionado, principalmente, ao transbordo do óleo combustível. A Autoridade Portuária está investindo um total de cerca de € 32 milhões nesse trabalho.

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Estão abertas até o dia 10 de setembro as inscrições  para o Curso de Formação de Aquaviários Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas (CFAQ-I C/M)- Turmas 1 e 2/2015, promovido pela Capitania dos Portos doParaná (CPPR).

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A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, registrou um recorde de movimentação no mês de julho, com 77.035 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). O número representa crescimento de 2,9% em relação ao recorde anterior, em agosto de 2014, quando foram movimentados 74.898 TEUs. Também em julho passado, o Terminal bateu o recorde no número de cargas refrigeradas, com 15.640 TEUs movimentados.

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