A Localfrio se comprometeu a divulgar, a partir do dia 17 último, um laudo parcial sobre o grave acidente ocorrido, em 14 de janeiro último, em seu terminal em Vicente de Carvalho, na margem esquerda do Porto de Santos, quando pegaram fogo mais de 50 contêineres com produtos químicos, entre eles ácido dicloro isocianídrico. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), autoridade portuária local, também prepara relatório sobre as ações e dificuldades enfrentadas pelas equipes de emergência.
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O presidente da Codesp, José Alex Botelho de Oliva, solicitará à Localfrio informações sobre a causa da ocorrência e implantação de medidas para evitar ocorrências similares. “A empresa deverá encaminhar um plano de ação para efetuar medidas para corrigir as não conformidades ocorridas durante o sinistro, no que tange a mitigação dos impactos ambientais.”
A apuração das responsabilidades também envolverá instituições dos governos do estado e federal, como o Corpo de Bombeiros, a agência ambiental estadual (Cetesb) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente. O incêndio liberou fumaça que deixou, principalmente, as cidades de Guarujá e Santos em estado de alerta e provocou a ida de centenas de moradores aos hospitais locais com sintomas de intoxicação respiratória. Ainda há a apuração da morte de duas pessoas após o incêndio por complicações respiratórias.
Já o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), ligado ao Ministério Público Estadual, quer
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