Os governos do Brasil e da Venezuela debatem a criação do eixo de integração entre a Amazônia, no Brasil, e Orinoco, que fica na Venezuela. Quem aposta no sucesso dessa integração acredita que diversas obras de infraestrutura e estímulos comerciais podem ampliar a relação entre os dois países. Quem aguarda com expectativa o avanço nas negociações é o presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil, José Francisco Fonseca Marcondes Neto.
* Primeira parte: Empresário brasileiro reclama de preconceito com a Venezuela
“O Orinoco é importante não apenas para o Brasil, mas para toda América do Sul. Será possível firmarmos parcerias, em especial no que diz respeito à integração energética, em especial hidrocarbonetos (petróleo e gás)”.
O dirigente empresarial diz que é importante lembrar que a maior reserva de petróleo pesado mundial está na Venezuela, na Bacia do Orinoco. “E a Venezuela está desenvolvendo tecnologia para explorar este petróleo extrapesado, tentando minimizar os efeitos dos gases poluentes e atendendo as exigências ambientais mundiais. Orinoco é uma região em desenvolvimento: há portos, a Hidreletrica de Guri que fornece energia para Roraima e há grandes empresas no Amazonas que exportam seus produtos para a Venezuela”.
