Horas depois, outro grupo pró-Rússia atacou a base sul da Marinha ucraniana em Novoozerne, no oeste da Península Crimeia, derrubando o portão com um trator, segundo o porta-voz do ministério ucraniano da Defesa. Cerca de 50 militares ucranianos foram vistos retirando arquivos sob os olhares das forças pró-russas, enquanto uma bandeira russa era hasteada.
Em Kiev, o presidente interino Olexandre Turchinov deu três horas para que o almirante Gaiduk e outros reféns fossem libertados, sem explicar que medidas seriam tomadas caso isso não acontecesse. O governo está elaborando um plano para retirar suas tropas da Crimeia, após ver uma a uma suas bases serem atacadas após a região se decidir pela anexação à Rússia.
O secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa, Andriy Parubiy, disse que o governo pedirá à ONU que converta a Crimeira em uma zona desmilitarizada depois que as tropas ucranianas partirem. O país decidiu ainda deixar a CEI – a Comunidade dos Estados Independentes. Fundado no final de 1991, o grupo reúne onze ex-repúblicas soviéticas e é liderado pela Rússia.
As informações são da Reuters.