Dando continuidade à série de artigos sobre Sistemas de Informações Geográficas, hoje será apresentada a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde).
O cenário cartográfico atual passa por um período de importantes avaliações e mudanças, isto se deve à popularização do SIG e consequentemente da cartografia digital, e à maneira desordenada na qual a produção cartográfica vem sendo gerada.
A exemplo do que ocorreu em outros países, o Brasil vem se preocupando com os rumos da cartografia digital que é a base para a produção de um Sistema de Informações Geográficas de qualidade.
A fim de sanar tal problema, foi instituída, em novembro de 2008, a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais, a Inde.
Segundo o Decreto n°6.666/08 entre os objetivos da Inde estão:
“promover o adequado ordenamento na geração, no armazenamento, no acesso, no compartilhamento, na disseminação e no uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal, em proveito do desenvolvimento do País”, além disso “promover a utilização, na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, dos padrões e normas homologados pela Comissão Nacional de Cartografia – CONCAR”.
Exemplo de dados dados espaciais compilados em mapas
A atual realidade da cartografia digital no Brasil é composta por uma série de prejuízos, causados, sobretudo, pela falta de comunicação entre os órgãos produtores de informações geoespaciais. A partir de dados padronizados e ainda da publicação dos mesmos, será possível evitar a duplicidade de ações, otimizando dessa maneira, a utilização dos recursos públicos .
Desse modo, dentre as metas da INDE destaca-se a padronização das informações geoespaciais, permitindo a melhoria na acessibilidade e consequentemente na utilização de informações tão importantes para o conhecimento e planejamento nacional.
Referências
http://www.inde.gov.br/
http://www.concar.ibge.gov.br/
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