Sábado, 20 Abril 2024

É colunista do Portogente

A retomada das ações governamentais, em 2007, de forma sistemática, com relação aos portos e sua modernização, trouxeram à baila alguns conceitos até então não focalizados como elementos fundamentais do planejamento portuário.

O reconhecimento dos portos como protagonistas, importantes, do processo de implantação e expansão das cidades nas áreas costeiras e a consideração da sua capacidade de instrumento indutor de desenvolvimento do país e de ocupação do território nacional são algumas dessas questões que motivaram a ação voltada à modernização da atividade portuária.

Outro conceito, de fundamental importância, que constituiu o núcleo do planejamento e das ações de modernização portuária, diz respeito à situação do porto como fronteira. 

Focaremos em apenas um ponto desta grande questão, que é a vulnerabilidade na transmissão de doenças entre países, que tem como porta de entrada os portos e aeroportos, muito acentuada com a globalização nos mercados mundiais que intensificou a movimentação de mercadorias e pessoas.

Buscando minimizar os riscos de entrada e a disseminação de doenças no território nacional, foram implantadas ações sistemáticas de controle de saúde nos portos, de forma a consolidar a implementação do Programa Nacional Preventivo e de Controle Continuo e Sistêmico de Saúde nos Portos, com interação com as questões ambientais e sanitárias.

Tais ações, que no momento vêm sendo descontinuadas no todo ou em suas partes, consistiram, inicialmente, na elaboração de Planos de Contingência, de caráter geral e específico, para 22 portos brasileiros. As ações lá preconizadas tinham real caráter de articulação intersetorial e interinstitucional e nos destacaram mundialmente na prevenção pandêmica nos portos.

A capacitação ampla e generalizada do trabalhador portuário desta área, o estabelecimento de protocolos de comunicação e a implantação de infraestrutura específica para a operacionalização nos portos (scanners, autoclaves, salas de situação, entre outros), até o fomento de implantação de atividades potencialmente atraentes para a economia urbana, como os terminais turísticos, fizeram parte do que foi definido e realizado para esta tarefa que reafirmava a característica da fronteira física que desenvolveu nosso País e que, esquecida, deveria ser revisitada para o bem de nossa coletividade e soberania.    

 

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