Sexta, 19 Abril 2024

Depois de mais de mais de dois anos de trabalho e um aporte de R$ 600 milhões, está pronto o primeiro armazém do Terminal de Grãos do Maranhão - Tegram. Em março, entrou no Atlântico o primeiro navio carregado no novo terminal. A expectativa é de que um navio que atravesse o Atlântico a partir do Tegram, chegará até cinco dias antes na Europa do que as embarcações que saem de Santos (SP) ou Paranaguá (PR). A empresa Squadra – Integração de Sistemas comemora o feito, já que desenvolveu o projeto e a implantação da rede industrial de telemática, que une a tecnologia necessária para fazer funcionar as áreas de telecomunicações e informáticas de todo o local.

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A rede de dados que foi instalada pela Squadra conta com diversos enlaces de 10 Gigabit atuando de forma redundante. Todos os materiais e equipamentos são adequados para ambientes inflamáveis e industriais, com proteção IP 67. A rede controla mais de 170 câmeras de vídeo, todo o sistema de identificação de caminhões por leitura de placas (OCR), cancelas, catracas e torniquetes do sistema de controle de acesso, além do sistema de dados, telefonia IP e itens especificos de automação do Terminal.

“É muito complexo o desenvolvimento de uma rede com esta envergadura; foi necessário aliar a necessidade de alta disponibilidade, a ambientes de atmofesta explosiva, e a uma topologia que atenda a particularidades de uma operação portuária regida pelas normas do Código Internacional para proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code). Esse foi o grande desafio deste trabalho” conta Sidnei Maciel, diretor da Squadra que está à frente do projeto na capital do Maranhão.

Nos próximos 40 dias, a empresa gaúcha com filiais em São Paulo e no Paraná, vai entregar os outros três armazéns, finalizando assim a primeira fase do projeto: quatro armazéns que somam uma capacidade estática de 500 mil tonelas (125 mil em cada galpão, volume suficiente para encher dois navios Panamax). Cada unidade de recebimento possui dois tomabdores de caminhões que, aliados a conexão com um ramal ferroviário, devem garantir embarque de 2,5 mil toneladas por hora nos navios. Por enquanto as movimentações são feitas em ritmo de teste e o fluxo deve se intensificar a partir de junho.

O porta-voz do Tegram Luiz Claudio Santos, estima que em até quatro anos será possível chegar a 5 milhões de toneladas embarcadas, acionando o gatilho para a segunda rodada de investimentos do projeto. “Esse será o auge, quando vamos exportar 5 mil toneladas por hora utilizando mais um berço preferencial”, diz. Os planos de expansão também incluem um aporte complementar de até R$ 400 milhões em estruturas próximas aos polos de produção (Centro-Norte do Brasil) como terminais de transbordo e armazéns.

Os responsáveis pelo terminal apostam na expansão baseados no encurtamento de distâncias tanto para exportadores quanto para consumidores. O Tegram abre uma nova porta de saída do agronegócio no Centro-Norte do Brasil. “Além disso, ele abre novas fronteiras agrícolas, fazendo com que Itaqui não seja um porto que atenda apenas o Maranhão, mas também outras áreas de expansão, como Piauí, Bahia, Tocantis e Mato Grosso”, pontua Ted Lago, CEO da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), emitida pública responsável pelo porto de São Luís. Informações da assessoria de imprensa da Squadra.

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