A administração de Suape e a Receita Federal do Brasil, apresentram aos principais usuários do porto o Programa Brasileiro de Operadores Econômicos Autorizados (OEA), desde julho. A explicação da medida ficou a cargo do auditor fiscal da Receita Federal em Pernambuco Estevão Oliveira Junior, que detalhou aos representantes de sete empresas como os agentes da cadeia logística internacional podem se certificar com o selo de baixo grau de risco em suas operações.
A certificação OEA garante aos seus usuários um nível de confiança física e legal da carga. Assim, é possível diminuir o tempo de desembaraço junto aos órgãos anuentes do Brasil e de 64 países de todo o mundo, além de diminuir custos com armazenamento e garantir um nível de confiabilidade das empresas internacionalmente. “O objetivo de Suape é trazer os principais usuários do porto para conhecer a certificação que ajuda na agilidade da liberação das cargas, diminuindo o tempo de espera do consumidor final e aumentando a eficiência do porto”, comentou Paulo Coimbra, diretor de Gestão Portuária.
Conheceram os benefícios para a implantação da OEA os representantes do Tecon Suape, JSL Logística, Bunge, LM WindPower, Mossi & Ghisolfi, Petroquímica Suape e Hemobrás. O programa teve início nos Estados Unidos, após o atentado de 11 de setembro. No Brasil, apenas cinco empresas possuem hoje esta certificação. A previsão da Receita Federal é de que, em 2019, metade das exportações seja feita por empresas certificadas. Por Eduarda Azoubel/Suape