Quinta, 28 Março 2024

Um traçado que envolve as margens de Pontal do Paraná até o porto de Antonina. Em vigor desde 2002, a poligonal - área de abrangência - do Porto de Paranaguá volta a ser discutida nesta sexta-feira (3/7). Trabalhadores, operadores, investidores e representantes do setor da agricultura e da indústria participam de uma consulta pública no Teatro Rachel Costa, em Paranaguá, para debater mudanças na poligonal. A Reunião Preparatória para Revisão das Poligonais dos Portos de Paranaguá e Antonina contará com a presença de Edinho Araújo, ministro da Secretaria de Portos, e será realizada das 9h30 às 12h.

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Único estado que ainda não promoveu alterações em sua poligonal, o Paraná precisa ampliar sua capacidade portuária para não perder espaço para o Norte, o Nordeste e Santa Catarina, que vem recebendo uma série de investimentos na área. Como seu atual desenho não permite a expansão e o desenvolvimento dos portos paranaenses, diversas entidades - como a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) - defendem alterações na poligonal. "Se a mudança não se concretizar, deixamos de receber mais de 7 bilhões em investimentos. E toda a sociedade econômica do Paraná perde com isso", explica Nilson Camargo, assessor técnico e econômico da Faep.

As áreas da poligonal são restritas à Autoridade Portuária do Paraná, que regulamenta todas as atividades realizadas no espaço. Uma mudança no traçado pode abrir portas para a atuação de empreendimentos privados, ampliando o setor, atraindo mais cargas para o estado e fortalecendo o Paraná como um importante polo portuário. "A alteração da poligonal vai permitir o aproveitamento máximo do potencial do Paraná, permitindo o crescimento de nossa economia como um todo", afirma Ricardo Bueno Salcedo, diretor do Porto Pontal. Caso o novo traçado seja aprovado, investimentos de mais de 7,5 bilhões saem do papel e ganham vida por meio do condomínio de terminais privados da Catallini, do terminal de granel sólido da Triunfo e do terminal de contêineres privado de Pontal do Paraná. Apenas estes três empreendimentos esperam gerar 4900 empregos diretos e mais de 20 mil indiretos, além de contribuir para o desenvolvimento econômico e social de todo o estado.

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