Quinta, 25 Abril 2024

O Porto do Itaqui tem apresentado excelente desempenho desde o início do governo Flávio Dino. Recordes na movimentação de cargas aliados à redução de custos operacionais e de despesas administrativas ajudaram o porto a chegar à marca de R$ 31 milhões de lucro acumulado nestes seis primeiros meses. Montante que é 1.792% maior que o acumulado de janeiro a junho de 2014, quando o lucro do porto foi de pouco mais que R$ 1,6 milhão. O resultado foi divulgado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).

O incremento na movimentação de cargas no porto foi determinante para o resultado positivo no semestre. O balanço da Emap registra movimentação de 10,3 milhões de toneladas no Porto do Itaqui, desempenho 27% melhor que o do mesmo período de 2014. Maio de 2015 foi especialmente significativo. Naquele mês, o Porto do Itaqui alcançou recorde histórico de operação, quando a movimentação de cargas atingiu 2,9 milhões de toneladas. O resultado é fruto de planejamento e metas estabelecidas pelo governo Flávio Dino.

Com o alinhamento das relações do Porto à mudança das práticas na governança do Maranhão e atenção para o cenário do país, a Emap segue na missão de aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, prover a segurança e a infraestrutura portuárias. O início das atividades do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), ainda que em fase de testes, por exemplo, abre fronteiras internacionais; ao mesmo tempo, o aquecimento da economia local, por meio do lançamento de vários editais de licitação para obras estruturais e prestação de serviços no Porto, são demonstrações de como o Governo do Maranhão pode atuar na geração de negócios para o estado.

A redução de custos e despesas foi outro fator crucial para o desempenho do primeiro semestre. "Temos consciência dos desafios do país neste momento e seguimos com pulso firme na contenção das despesas e reversão dos lucros em capacidade do porto para gerar mais negócios, contribuindo de forma responsável para o desenvolvimento do Maranhão", disse o presidente da Emap, Ted Lago.Com essa dupla linha de atuação, houve crescimento de 55% nas receitas e redução de 28% em despesas operacionais nestes seis primeiros meses do governo Flávio Dino.

Esse recorde operacional elevou a lucratividade da Emap em 1.792%, no comparativo com o primeiro semestre de 2014."Após um diagnóstico inicial o nosso plano de ação foi definido com base na revisão de contratos, restabelecimento de relações com parceiros, como a Secretaria Especial dos Portos [Governo Federal], Antaq [Agência Nacional de Transportes Aquaviários] e operadoras portuárias com negócios no Itaqui, e a integração da equipe à nova visão estratégica. Esses resultados vêm sendo acompanhados de perto pelo governador Flávio Dino e é fruto desse planejamento", afirmou Ted Lago.

Novos investimentos

O foco no bom relacionamento com a Secretaria Especial dos Portos culminou, em junho, com o anúncio de investimentos de R$ 509 milhões do Programa de Investimentos em Logística (PIL). O recurso, direto da iniciativa privada em áreas que serão licitadas pelo Governo Federal dentro do porto organizado, contempla dois terminais. Um de celulose, para dois milhões de toneladas/ano, deve consolidar a produção da região de Imperatriz. Já o terminal de graneis minerais é para complementar o Tegram. Quando concluídos, esses terminais irão gerar aumento de 30% no volume de carga movimentada.

Os investimentos têm propósito de melhorar a eficiência e a produtividade, com impacto direto no custo logístico das mercadorias que passam pelo porto. É o Maranhão propiciando o escoamento da safra de uma fronteira agrícola importante e em expansão, pelo Porto do Itaqui, com extensa conexão ferroviária. São aproximadamente 1,8 mil quilômetros chegando até o estado de Goiás e atendendo principalmente os estados do Maranhão, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Bahia.

Para incluir o pequeno e médio produtor, a pequena e média indústria e o comércio, no eixo de exportação e importação mundial pelo Porto do Itaqui, o plano é tornar o porto mais acessível, reduzindo os custos operacionais por meio, por exemplo, de contêineres, que é uma forma de democratizar o transporte marítimo.

Isso exige um trabalho articulado com outras secretarias estaduais, como Agricultura Familiar (SAF) e Indústria e Comércio (Seinc), de modo a desenvolver todas as cadeias logísticas necessárias para que o produto dos pequenos e médios empreendedores maranhenses possam alcançar mercados nacionais e, em escala crescente, internacionais.

Para continuar crescendo e acompanhando a demanda mundial, o Porto do Itaqui precisa de investimentos em infraestrutura, como mais berços e retroárea, todos de grande porte. Para isso são necessárias parcerias com o Governo Federal, a exemplo dos investimentos do PIL. "O Maranhão quer e merece um porto moderno e seguro que possa atuar como ferramenta estratégica de desenvolvimento para toda a região e para o Brasil", diz Ted Lago.

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