Sábado, 20 Abril 2024

Foi em 2011 que o Brasil conseguiu atingir a marca de 1,41% de participação nas exportações mundiais, o seu melhor resultado em 50 anos, mas, desde então, esse índice só tem caído, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC). Em 2012, a marca foi para 1,33%, em 2013 para 1,32%, índice igual ao de 2008, em 2014 para 1,22% e em 2015 projeta-se que deve ficar em torno de 1,15%. A descrição da balança comercial nacional é do presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço. Ele é taxativo: "A ruinosa administração que tem marcado os últimos governos também se reflete no ranking mundial de importação. E de se destacar que, em 2013, o País ocupava a 21ª colocação, ano em que pela primeira vez o seu índice nas importações mundiais superou o das exportações. O índice de participação do Brasil nas importações mundiais foi de 1,24% em 2010, 1,29% em 2011, 1,26% em 2012, 1,36% em 2013, 1,23% em 2014 e, em 2015, estima-se que fique ao redor de 1,20%."

Segundo ele, embora esteja entre as dez nações que apresentam maior Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil alcança apenas a 22ª colocação como país exportador. "Entre os 15 maiores exportadores, 14 estão com suas pautas baseadas em produtos manufaturados." O País, todavia, aparece como fornecedor de matérias-primas ou insumos (soja em grãos, minério de ferro, couro, carne bovina e celulose). Lourenço avalia que isso "é uma demonstração clara de que precisa resolver seus problemas estruturais para evitar que seu parque industrial desapareça, o que só será possível com a criação de condições que possibilitem a redução do chamado custo Brasil, que incide diretamente sobre a competitividade dos manufaturados".

Para tanto, ensina o empresário, o governo, em vez de se preocupar apenas com o ajuste fiscal, precisa estabelecer uma agenda de médio e longo prazo que enfrente os fatores que compõem o custo Brasil. Nesse sentido, defende a fixação de um programa de obras que reduzissem drasticamente os gargalos logísticos, tarefa inadiável a levar-se em conta que hoje apenas 13% das estradas são pavimentadas e 70% das cargas seguem por rodovia, segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

 

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