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Ricardo Sudaiha, consultor, gestor e professor em Dragagem

O papo rolava solto na semana passada no Aline's, aquele restaurante frequentado pela nata portuária em Santos (SP). Como não poderia deixar de ser, surgiu o assunto do momento, as renovadas intenções do Governo de dragar os nossos portos; aliás portos estes que são o caminho para nos tirar desse buraco de 200 bilhões, escoando o agronegócio.

Mas os portos precisam ser dragados. Confesso que não desisto da dragagem, mas andava meio desacreditado. O governo sem recursos, deixa o empresário preocupado em investir.
Enquanto isto o Capitão dos Portos, com tinta de sobra na caneta, vai cortando os calados de um a dois terminais por semana.

Contamos com os nossos antigos guardiões, Temer e Padilha, e agora com o Ministro Quintella dos Transportes, trazendo novas esperanças e postura ao governo. Os caras da mesa apostam nessa nova turma, pois afinal entendem de portos e de dragagem. Nisso, o papo é interrompido por um convite do dono da casa, para ouvir uma cartomante que o restaurante disponibiliza. 

Fui lá pela curiosidade. Quando perguntei pela dragagem, ela não me respondeu e fechou a cara. E ainda falou outras coisas, mas eu não acreditei em nada.

Voltando ao papo com a turma, soube que o incansável Manteli vai levar a sede da ABTP do Rio para Brasília. Quer se juntar à Fenop e continuar a pressionar ogGoverno para delegar à iniciativa privada a dragagem dos Portos. Atualmente o sistema paga uma taxa portuária para dragagem, e o poder público gasta a verba em diversas despesas, mas alega que as normas de contratação de dragagem são muito rigorosas e o processo tem que ser muito bem feito, para não criar arestas com o TCU, AGU, MPF, Polícia Federal, Moro, Lava-Jato, e por aí vai. Ninguém assina nada.

Aliás, a SEP era um órgão certinho, sem nenhum escândalo. Mas não dragava os portos! Resultado, foi engolida pelo Ministério dos Transportes.

Mas, e a dragagem?

Alguns terminais já se cansaram. Estão procurando e adquirindo dragas e irão se aventurar em novos rumos para não dependerem mais do governo, e nem das dragas estrangeiras.

Bem, também não se poderia esperar que grandes grupos privados internacionais de dragagem cuidassem da gente, pois devem satisfação é aos seus acionistas.

A solução disto tudo é aprender com os americanos, que mantêm 15% da frota de dragas nas mãos do Exército, para regular o mercado interno e atuar em dragagem estratégica em áreas de guerra.

Como o nosso governo não vai querer abrir mão dos recursos dessa taxa portuária, proponho que se formalize um misto quente, privados e governo, para se trazer de imediato dragas e equipes estrangeiras, treinar nossa tripulação, e começar logo a dragar, como o governo fez com a extinta CBD em 1970.

Um pais com 8.000km de costa, não pode continuar sem estratégia de dragagem.

Se temos o que fazer, então façamos logo, pois o momento é este.

E já ia me esquecendo. Lembrei-me da ultima adivinhação da cigana...muito doida! Ela falou que estava vendo um peru...na frente do Brasil ... Depois te conto o resto.

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