Sexta, 19 Abril 2024

O tempo do português Carlos Gomes passou. Ele deverá ser ejetado do duplo cargo de presidente da PSA Peugeot Citroën no Brasil e na América Latina, como informa o Relatório Reservado. Consultada, a empresa negou a troca de comando. No entanto, pesam contra Gomes – que, inclusive, integra o Comitê Executivo internacional do grupo – problemas em várias frentes de sua gestão. Em 2013, a Peugeot amargou o maior prejuízo da sua história no Brasil: R$ 2,6 bilhões. Em volume, as vendas caíram quase 20%. Relatos sobre o desgaste na convivência entre Gomes e os demais executivos também jogam contra a sua permanência no cargo.

O diretor-geral da marca Peugeot no Brasil, Frédéric Drouin, é apontado como forte candidato ao lugar de Carlos Gomes. No grupo há mais de 20 anos, o executivo é bastante ligado ao board da PSA Peugeot Citroën. Tem ainda outro ponto a favor: conhece a indústria automobilística brasileira como poucos na companhia. Esta é a sua segunda passagem pelo país: entre 1997 e 2000, ocupou a diretoria de marketing da Peugeot Brasil. Sua gestão está associada a um dos melhores momentos da empresa no país. No período 1997/2000, a participação de mercado da Peugeot subiu de 1,5% para 2,3%. Hoje, não passa de 1,6%. Ao menos, a marca Citroën ainda se sustenta acima dos 2% – no primeiro semestre, teve 2,3%.

Não são apenas os indicadores da própria Peugeot Citroën que depõem contra a gestão de Carlos Gomes. Também entram nesta contabilidade os números da concorrente histórica da companhia, a Renault. Enquanto uma parou no acostamento, a outra disparou na estrada. Hoje, a Renault detém aproximadamente 7% de market share. Entre janeiro e junho, comercializou aproximadamente 80 mil veículos no país, 30 mil a mais do que a soma das vendas da Peugeot e da Citroën.

Impossível dissociar a performance da Peugeot-Citroën no Brasil aos momentos de turbulência do grupo. No início do ano, a GM vendeu sua participação de 7% na companhia, curiosamente alegando que ela não precisava de seu suporte financeiro. Os fatos mostraram o contrário. Um mês depois, o governo francês e a montadora chinesa Dongfeng aprovaram um aporte de capital na Peugeot de três bilhões de euros.

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