Quarta, 24 Abril 2024

Repetindo à risca o que fez o presidente Lula e o que vem fazendo desde que assumiu a presidência, Dilma Rousseff e sua equipe capricharam no lançamento do navio Dragão do Mar, uma encomenda da Transpetro produzida pelo Estaleiro Atlântico Sul, localizado no Complexo Portuário de Suape. Repleta de autoridades, a solenidade realizada nesta segunda-feira (14) também serviu de plataforma eleitoral em território de um de seus prováveis adversários: o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que por sua vez cumpria compromissos/fazia campanha na capital federal Brasília.

Foto: Governo de Pernambuco

Solenidade contou com autoridades e nomes de peso

No palanque armado no Estaleiro, o cerimonial da Presidência não parava de colocar cadeiras para abrigar as mais de 40 autoridades (ministros, diretores de estatais federais, empresários, sindicalistas e aliados políticos). Na plateia, operários, convidados e a Juventude Petista, que estirou uma faixa vermelha e branca no evento, onde se lia: “Dilma, conte conosco”.

À "galera", como ela se referiu à plateia formada por militantes petistas e trabalhadores do empreendimento, Dilma disse que o governo anterior ao do PT quis mudar o nome da Petrobras para PetroBrax e reduziu os investimentos da estatal. "De forma sorrateira, começou todo um processo que fatalmente levaria (a Petrobras) para as mãos privadas", atacou. "De tão requintado esse processo, chegou-se até a propor a mudar o nome para Petrobrax, sonegando à Petrobras a sigla que é a nossa identidade e a nossa nacionalidade, o 'Bras' de Brasil", completou. A ideia de transformar a Petrobras em PetroBrax foi lançada no início da década de 2000, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, então sob a justificativa de facilitar o processo de internacionalização da companhia.

O presidente do Estaleiro Atlântico Sul, Otoniel Reis, disse que o Dragão do Mar é o resultado da “força do povo pernambucano”. Otoniel disse ainda que os seus seis mil colaboradores são determinados e têm um “futuro promissor”. O operário Ricardo Augusto Silva, que na ocasião representou os funcionários do EAS, completou reforçando que no navio entregue hoje “vai um pouco do suor de cada pernambucano envolvido na sua construção”.

Foto: Governo de Pernambuco

Ocasião também serviu para batizar outro navio, o Henrique Dias

O Dragão do Mar é o terceiro petroleiro entregue pelo povo pernambucano. Além desse e do navio Henrique Dias, batizado hoje, outros seis estão sendo produzidos no Atlântico Sul, que é um dos maiores estaleiros do Brasil. O navio tem 274 metros de comprimento, 51 metros de altura, 48 metros de largura e capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo, o equivalente a quase metade da produção diária nacional.

Francisco José do Nascimento, o Dragão do Mar, foi um jangadeiro cearense que se recusou a transportar escravos em seu equipamento. Desta forma, se tornou um símbolo de luta pela abolição da escravatura. Em Fortaleza, seu nome ecoa por todos os cantos, nomeando o principal centro cultural da capital cearense.

Com informações do Governo de Pernambuco, do Jornal do Commercio (PE) e da Agência Estado.

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