Sábado, 27 Abril 2024

Ilumine e o povo encontrará o seu próprio caminho (cabeçalho dos jornais da Scripps Company – EUA)

Precisam ficar bem esclarecidas duas ocorrências relativas à atual gestão do Porto de Santos, envolvendo o senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) e o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, juntamente com o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (Republicanos). Por que o senador recuou, sem encaminhar ao Ministério Público Federal o seu requerimento de informações sobre fatos relacionados à APS e alegadas que “revelam uma verdadeira estrutura paralela dentro da Autoridade Portuária, voltada para práticas criminosas, por meio de atos de corrupção envolvendo altos valores em dinheiro, coordenadas pelo diretor presidente da APS”? A segunda, a visita da Polícia Federal à sede da Autoridade Portuária, no último dia 6, resultou procedimento investigatório?

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O fato do presidente do Porto de Santos ter encaminhado as denúncias à Polícia Federal e chamado o senador de criminoso, como defesa contra a forte acusação de práticas criminosas envolvendo-o, exige, do representante do Estado de São Paulo no Senado Federal, explicação do seu recuo e o seu silêncio repentino. O Senador da República é julgado perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Portanto, sem calar, precisam ser bem esclarecidas as graves acusações detalhadas sobre um mar de lama no Porto de Santos, envolvendo o presidente da APS e o ministro de Portos e Aeroportos.

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As denúncias do senador apontam propinas sobre contratos, envolvendo um programa de investimento público de 12,6 bilhões e privado de R$ 8,7 bilhões, previstos para os próximos 4 anos. Circulou pela web detalhes de valores e títulos atrelados a negociatas. Portanto, mais do que um silêncio repentino, o senador precisa dar explicações esclarecedoras à sociedade sobre a sua decisão de fiscalizar, como lhe cabe, e as graves acusações que fez sobre a gestão de uma obra majestosa e necessária, em curso no principal porto brasileiro.

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De fato, o Porto de Santos vive um momento muito inseguro. Anúncio de projetos e verbas excepcionais, sem diretores com perfil à altura da missão. Por tudo isso, cabe ao Senado Federal abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI para apurar as gravíssimas denúncias do senador Giordano, na oportunidade em que foi lançada, na última quarta-feira, a consulta pública de importante obra do amplo programa: do túnel submerso, com valor previsto de R$ 5,8 bilhões.

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Mais do que anúncios festivos de abertura de consultas para etapas do robusto programa de obras, tantas vezes anunciadas por quase um século, a sociedade quer ter certeza da seriedade do projeto governamental. Para tanto, não basta proclamar virtudes, é preciso provar que é sério. A começar por apuração dos fatos não republicanos envolvendo verba desse programa, denunciados por um senador da República.

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