Quinta, 28 Março 2024

A 5ª edição do Brazil Windpower, entre os dias 26 e 28 de agosto, no Rio de janeiro, celebra a consolidação da fonte eólica na matriz de elétrica brasileira. Promovido anualmente pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e Grupo CanalEnergia, o Brazil Windpower conta com palestras e debates sobre os temas mais relevantes e atuais relacionados ao setor, além de uma feira de negócios com a presença de, aproximadamente, 200 expositores, representados pelas principais empresas da cadeia produtiva da indústria de energia eólica. O evento também será palco do lançamento de um estudo inédito realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), sobre o diagnóstico da indústria da energia eólica no Brasil.

No painel de abertura, dia 26 de agosto, estão previstas as participações das principais autoridades governamentais do setor elétrico brasileiro: o ministro de Minas e Energias, Edison Lobão, o secretário executivo de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, do diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp e diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino.

Ao longo da programação do Brazil Windpower serão abordadas as políticas voltadas para o segmento eólico, a evolução da tecnologia e as estratégias empresariais da indústria. Debates sobre climatologia e os desafios da cadeia de suprimento vão enriquecer ainda mais as discussões neste ano. A agenda também conta com painéis sobre o mercado global de energia eólica, finanças, mercado livre, além dos tradicionais debates entre fabricantes e desenvolvedores.

Um dos principais destaques da cerimônia de abertura do evento será o lançamento do Mapeamento da Cadeia Produtiva da Indústria Eólica do País, realizado pela ABDI. O diagnóstico da indústria eólica no Brasil apresenta o atual panorama da produção brasileira e aponta as potencialidades do segmento. O trabalho revela quais itens da cadeia produtiva da indústria eólica são produzidos no Brasil, quais são importados; assinala os gargalos produtivos e identifica potenciais fornecedores. A proposta do mapeamento é contribuir para a produção de informação e conhecimento, tendo em vista fomentar políticas públicas eficientes, com base em dados estatísticos e análise crítica.

Durante o Brazil Windpower, empreendedores, consultores, empresários, executivos, fabricantes, prestadores de serviços e os profissionais envolvidos com o segmento eólico, no Brasil e no mundo, terão a oportunidade de expor suas inovações e trocar experiências, além de estreitar relações e ampliar a rede de contatos estratégicos. O evento espera um público de cerca de 2 mil visitantes, que se distribui entre as palestras na plenária e visitas aos estandes.

Em 2013, o País apresentou recorde de contratação eólica, confirmando o crescimento histórico nos últimos anos e a necessidade de grande ampliação do parque gerador e sistemas de transmissão para os próximos anos. A evolução da fonte eólica no País e os desafios relacionados à expansão serão analisados e discutidos pelos principais tomadores de decisão no setor elétrico brasileiro.

Segundo a presidente da ABEEólica, Elbia Melo, o Brazil Windpower tem a característica de refletir o momento atual da indústria. Ela comenta que na edição passada, o contexto econômico, social e político do País e também do setor eólico eram muito diferentes dos dias atuais. “Havia naquele momento um certo pessimismo a respeito do segmento, pois o ano de 2012 tinha sido muito ruim para o setor elétrico como um todo e também para o eólico, no qual se contratou somente 560 MW entre todas as fontes de energia disponíveis”, observa Elbia.

Já o ano de 2013 fechou de maneira muito diferente para o setor eólico, pois foram vendidos 4.7 GW em leilões, ultrapassando a expectativa anual do segmento, que é em torno de 2 GW. Para a presidente da ABEEólica, o evento deste ano refletirá o otimismo, a realidade e maturidade da indústria eólica brasileira. “Passamos por uma fase de inserção, em 2010/2011, quando foram realizadas as primeiras edições do Brazil Windpower. Em 2012, já estávamos com 2 GW instalados. Neste ano já estamos na fase de consolidação e sustentabilidade da indústria de energia eólica do Brasil, tendo em vista que encerraremos o ano de 2014 com 7 GW de capacidade instalada”, destaca Elbia. O Brasil ocupa, atualmente, a 10ª posição no ranking mundial de energia eólica e esta responde por 4% da matriz elétrica nacional, com perspectiva de chegar a 12% em 2020.

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