Sexta, 19 Abril 2024
publicado originalmente no portal UOL

Pré-candidato à Presidência da República, o governador Eduardo Campos (PSB) voltou a classificar como "infantil" a tentativa do PT de ampliar as investigações da CPI da Petrobras para empreendimentos em Pernambuco e Minas Gerais numa tentativa de atingi-lo e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), também candidato da oposição, neste sábado (29). A "abertura" da CPI é defendida pelo deputado federal Vicentinho (PT).

Em entrevista a uma rádio em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, a 386 quilômetros do Recife, Campos afirmou que a manobra do PT para atingir os oposicionistas representa uma falta de argumento para defender a gestão da Petrobras.

"Na hora que você quer misturar Cemig e Porto de Suape com esse assunto, é porque você não tem argumento para defender o que fez. Se você tiver tranquilidade e argumento, você pode até investigar o que você quiser", afirmou. "É uma atitude criança, é uma atitude meio infantil", disse.

Para o governador pernambucano, o Congresso tem o direito de investigar outras denúncias, desde que não abra mão de analisar a crise na estatal. "Só não dá para não discutir a Petrobras", argumentou.

Campos também justificou o apoio do PSB à abertura da CPI, dizendo que o Planalto não deixou escolha. Nos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff (PT) apresentou versões diferentes da estatal para a compra de uma refinaria de US$ 1,1 bilhão nos Estados Unidos e um ex-diretor da Petrobras foi preso por supostamente receber propinas de uma construtora.

"O próprio governo deu sinais para que a CPI efetivamente se instalasse", disse o governador. "O Congresso ficou em uma posição que, ou abria a CPI, ou abria a CPI. Não tinha dois caminhos, só tinha um", defendeu.

MANOBRAS - A princípio, Campos havia defendido que era preciso ouvir as explicações do governo antes de abrir a CPI. Depois, mudou de ideia e mobilizou os senadores do PSB para garantir a instalação da Comissão. De acordo com o presidenciável, a mudança de postura ocorreu porque o governo federal se articulou para evitar a ida da presidente da empresa, Graça Foster, e do ministro das Minas e Energia, Edson Lobão.

"A nossa bancada foi ao Ministério Público e subscreveu a CPI, por entender que é um direito do Parlamento fazer as investigações necessárias", disse. "Não contem conosco para nenhuma atitude de desmoralização da Petrobras", prometeu.

No programa do PSB que foi ao ar na última quinta-feira (27), Campos falou sobre os problemas da empresa e sugeriu que Dilma estaria destruindo a empresa. "Eu vi em 2010 a presidente Dilma defender a Petrobras, dizer que o adversário dela ia vender a Petrobras. Ela deixou o valor da empresa cair pela metade e a dívida aumentar quatro vezes", afirmou.

Matéria divulgada pela Agência Estado neste sábado dá conta de que o governador pernambucano pode manobrar o PSB para que a CPI investigue também a Transpetro, transportadora ligada à Petrobras, e outros portos do País.

Campos esteve em Afogados da Ingazeira como parte de uma maratona de inaugurações no último final de semana como governador do Estado. Ele renuncia na próxima sexta-feira (4) para ser candidato à Presidência da República.

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