A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) defende e estimula o uso racional dos recursos naturais, inclusive o hídrico. Enquanto a energia elétrica pode ser gerada por diferentes fontes, para a água não há substitutos ou alternativas.
Em um momento em que São Paulo e Rio de Janeiro disputam pela água da Bacia do Rio Paraíba do Sul por conta da pior crise hídrica da história, a Organização Não Governamental (ONG) Global Footprint Network (GFN) alertou para o fato de o planeta ter esgotado os recursos ambientais disponíveis para o ano todo. Segundo os cálculos da GFN, o Brasil consume recursos ecológicos equivalentes a 1,6 planeta.
A pedido da Abesco, o consultor Raymundo Aragão fez uma análise desse mercado e destacou que é comum instalações terem o potencial de economia superior a 50% e que há várias soluções com claro retorno econômico disponíveis para os consumidores, sejam eles residenciais ou comerciais. “De uma forma geral, o valor investido na redução de consumo retorna em economia para o consumidor em menos de dois anos.
Confira 5 dicas para o sistema municipal economizar água (uso doméstico e comercial)
1- Utilização de torneiras e registros com abertura e fechamento automáticos (por pressão ou eletrônicos);
2- Utilização de limitador de vazão e arejador em torneiras (acessório que tem a função de misturar ar à água), com economia que varia de 25% a 50%.
3- Emprego de válvulas de descarga com vazão reduzida, ou dupla vazão (para caixas acopladas).
4- Inspeção do medidor da concessionária. Muitas instalações, mesmo em grandes cidades, ainda são cobradas por estimativa seja pela inexistência ou avaria dos hidrômetros.
5- Instalação de medidores setoriais. Dessa forma é possível acompanhar o consumo em diferentes sistemas (cozinhas, lavanderias, piscinas, etc) priorizando ações e intervenções onde há maiores gastos.
